Por que escrevi Celeste e a Princesa Lazúli: um manifesto sobre sonhos, coragem e magia
- Sofia Osório

- 13 de out.
- 2 min de leitura
Há mundos que só podem ser vistos quando fechamos os olhos e nos permitimos sonhar. Há portais que só se abrem quando a coragem é maior que o medo.
Sou a Sofia Osório, escritora e jornalista. Vim te contar como nasceram Celeste e Igraine, as protagonistas do meu novo livro de fantasia Celeste e a Princesa Lazúli.
Para ser sincera, não lembro o instante exato em que surgiram. Mas lembro do ano: 2014. Eu tinha 13 anos, quase 14, e cursava o 9º ano. Vivia mergulhada em séries como Doctor Who, Merlin e Once Upon a Time. Lia de tudo, o dia inteiro.
E, entre uma temporada e outra, as meninas me faziam companhia.
Quando eu estava triste, pensava nelas para me confortar. Quando estava feliz, criava novas aventuras para elas viverem dentro da minha cabeça. Isso durou três anos. Três anos em que Celeste e Igraine viveram comigo (e em mim).

Só em 2017, aos 16, decidi que era hora de escrever essa história.
Escrevi, reescrevi, duvidei, amadureci. A história cresceu comigo. E eu cresci com ela. Hoje, ela está pronta para ir ao mundo. Não é mais só minha — é nossa. Agora pertence a vocês, leitores.
Em Celeste e a Princesa Lazúli, a magia não nasce de feitiços prontos. Ela brota da dor, da solidão, do medo de não ser suficiente. E, principalmente, da coragem de quem enfrenta tudo isso, apesar das feridas.
Aqui, os monstros têm forma de traumas, as florestas guardam segredos antigos e cada portal é uma passagem para dentro de si mesmo.
Porque Celeste e a Princesa Lazúli não é apenas um livro de fantasia. É um lembrete de que cada pessoa, em algum lugar, está em busca do seu próprio portal. Este livro é para quem ainda luta contra seus monstros. E, se posso dar um pequeno spoiler: você é capaz de vencê-los — muito mais do que imagina.

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